segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sling

Como acalmar um bebê?! 

Essa é uma das perguntas mais frequentes das mães. Principalmente se for de primeira viagem como eu.

Passo horas pensando no que fazer quando todas as técnicas tradicionais (mama, luftal, chazinho e banho) não derem certo. E bolo várias estratégias em minha cabeça... Mas é só o Davi chorar desesperadamente e tudo some!

Nesses quase 3 meses da minha formação de recém mãe, tenho lido bastante sobre todos os assuntos possíveis relacionados a bebês. E segundo o site bebe.com da Editora Abril, algumas coisas podem ser feitas sim para acalmar nossos pequenos: 

“O que devo fazer para acalmar o bebê?
Em primeiro lugar, certifique-se de que ele não está com fome, sono ou com a fralda suja. Cheque também se o motivo da bronca não é calor ou frio. Quando o pequeno tem a reclamação atendida, costuma parar com o chororô. Mas, às vezes, o bebê está apenas pedindo um pouco de afago da mãe. Tente se aproximar do pequeno e falar em tom afetuoso frases como “Calma, filho, a mamãe está aqui”.

Outra saída é o uso do método “mamãe canguru”. Essa técnica é considerada por médicos e enfermeiros a melhor maneira de estreitar o contato entre mãe e filho. Isso porque o pequeno é colocado próximo ao corpo materno, com a ajuda de uma faixa de tecido – daí o nome. Visto com bons olhos por especialistas e mamães de primeira viagem, o método canguru costuma apresentar bons resultados, especialmente com bebês prematuros. Uma forma de pôr essa estratégia em prática é apelar para o sling, um acessório feito de pano amarrado ao ombro. Ele traz segurança e conforto à criança.”

Até o Davi completar um mês de vida, eu não tinha noção de quanto essa técnica da “mamãe canguru” surtia efeito. Foi quando, em um dia de desespero, numa conversa com uma amiga de colégio, fui apresentada ao Sling.

Claro, fiquei encantada, pois ela me disse que eu poderia fazer tudo com ele dentro e que as cólicas acalmariam ou desapareceriam, devido ao calor do corpo da mãe junto ao corpo do bebê.

E não é que funciona mesmo?! O Davi pode estar na maior crise de choro, eu coloco ele dentro do Sling e vou cantando e balançando e em minutos ele vai se acalmando.

Esses dias atrás ele estava muito incomodado por não evacuar há dois dias. Eu sentia ele super incomodado, com as perninhas esticando e ele bem irritado. Fiquei com ele no Sling umas duas horas e ele conseguiu evacuar, e muito.
 
Mas é claro, como eu já disse em outros posts, que a paciência é fundamental. O humor do bebê varia de acordo com a mãe. Se ela estiver calma e conseguir passar isso pra ele, as coisas vão se resolver da melhor maneira possível.
 
Conversar muito, cantar o máximo, e entender que nossos pequenos ainda estão se acostumando com tudo, e que toda mudança é difícil.
 
Se por um acaso, o choro for incessante e você notar algo diferente no seu bebê, é importante ligar para o pediatra e checar se realmente está tudo bem.
 
E vocês? O que fazem para que seus bebês se acalmem? Alguém tem Sling?
 
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sábado, 21 de setembro de 2013

Vacina ou Intestino Preso?

Ao fim de mais dia estou muito, muito cansada. Nem sei dizer se é maior o cansaço físico ou mental.

Meu filho chorou tanto, mas tanto hoje, que estou desnorteada. Ao ponto de que, agora que ele dormiu, eu fechar meus olhos e continuar escutando o choro dele.

Achamos que podem ser dois motivos, ou um deles: vacina e intestino preso.

Ontem ele tomou uma vacina, a Sextupla. Foi uma picada no bumbum e na hora ele quase não chorou. Apesar do pediatra ter dito que não tem reação, o Davi ficou choroso e querendo colo o restante do dia.

E desde quarta o intestino dele não está funcionando nada bem, fica mais de um dia sem fazer cocô, e pra ele que fazia 2 ou 3 vezes no dia, deve incomodar. Ele chora e fica vermelho, se contorce e estica as perninhas. Tentamos massagem e nada.

O fato é que para qualquer pai ou mãe, ver seu filho chorando desesperado por um motivo conhecido ou desconhecido é muito difícil. 

Chega uma determinada hora que já não sei o que fazer e choro junto. Mas, no momento seguinte, respiro fundo e falo pra mim mesma: Calma!

Tudo o que esses serzinhos tão indefesos e frágeis precisam é de carinho.

E foi isso que eu dei pro meu Davi hoje! Muito colo, amor e carinho.

Faz pouco mais de meia hora que ele dormiu e apesar de estar acabada, sinto um alívio de vê-lo calmo. É difícil ver nossos bebes nervosos e incomodados né?! 

Obrigada pela preocupação!

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Hora do banho

Pensa em um post demorado...

Desde quinta feira estou escrevendo, mas cada hora paro para fazer algo.

Finalmente hoje, em meio aos berros e mamadas do Davi. consegui terminar.

Vou falar sobre umas das coisas que acho mais difíceis de fazer quando chegamos da maternidade em casa.

Acho que de tudo o que foi mostrado no curso que eu e o marido fizemos no Santa Catarina, o que mais me assustava era o banho do bebê.

Já escutei tantas histórias de mães que deixaram os filhos se afogarem na banheira, que entrava em pânico só de me imaginar nessa situação.

Pois bem... Davi nasceu, lindo e cheio de saúde, com um pulmão maravilhoso que o permitia avisar a todos quando queria alguma coisa.

E o primeiro banho não foi dado por nós, e ninguém participou. Seu primeiro banho foi no berçário com as enfermeiras.

No dia seguinte ao nascimento, a enfermeira neonatal veio dar o banho no quarto. Dei a câmera para minha prima (para não perder nenhum passo) e fiquei ali, prestando atenção em cada detalhe.

Eram tantos preparativos e manobras que o medo que eu tinha antes só aumentou. A cara do marido assistindo era hilária. 

Claro que teríamos que recorrer ao Sr. Google para que o Davi tivesse um banho digno, mas para nossa alegria, minha avó veio nos visitar no segundo dia que estávamos em casa e ficou com essa tarefa.

Maravilha! Ela desmistificou os segredos do banho e tudo pareceu mais simples. 

Mas o próximo banho quem deu foi o marido! E adivinhem? Davi engoliu água! Na hora fiquei assustada mas depois a gente riu... 

Claro que isso ia acontecer! Somos pais de primeira viagem, sem experiência, nunca demos banho em um bebezinho antes.

Fiz duas tentativas diferentes: banho de balde e o charutinho de fralda.

O charutinho de fralda não fez muita diferença, e no banho de balde, chorava e esticava as perninhas, ficando só com os pés e as canelas na água. 

E hoje, pela segunda vez, tentei o banho no ofurô, ou como muitos conhecem, o balde. Dessa vez tivemos sucesso, foi realmente um banho relaxante!

Mas confesso que dou banho com ele de costas, com a barriga na água. Foi o jeito que achei pra acabar com o chororô. 

Agora, a hora do banho é bem mais tranquila. Davi já está mais acostumado e tem dias que só chora quando eu tiro da água, e em alguns dias nem chora.

Ele se irrita se tiro a roupa dele de uma vez. Gosta quando vou conversando e tirando a peça por peça bem devagarinho. 

Cada bebe tem sua preferência, por isso precisamos de calma e muita paciência. 

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A escolha da maternidade

Uns dois meses antes de casar, já fui me informar de como ficaria a minha situação no plano de saúde do meu pai (que eu era dependente). Fui informada que assim que eu casasse perderia o direito ao plano dele, e por isso corri atrás de um plano de saúde individual.

Por sorte consegui manter a mesma operadora mudando só a categoria, que agora me dava direito a parto e acomodação apartamento.

Essa "subida" de categoria só foi feita porque eu pretendia ser mãe e já tinha em minha cabeça quais eram as maternidades TOP.

Depois de exato um ano eu engravidei. Já sabia quais as três maternidades iria visitar para escolher onde meu bebezinho iria nascer.

Pesquisei sobre as três na internet, conversei com várias amigas que tinham tido filhos recentemente, liguei para saber mais informações, agendei as visitas monitoradas, enfim fiz tudo bonitinho como manda o protocolo.

As três opções por ordem de preferência eram: Santa Catarina, Santa Joana e Pro Matre. 

Isso mesmo! O Pro Matre era minha última opção. Apesar de, na época que fechei o plano, ser a minha primeira opção, depois que fui pesquisar e conversar com algumas pessoas, eu tive a impressão de que lá era um "shopping de crianças". Tudo era pago e qualquer aparição do bebe era sustentada com cobertas e logos gigantes da maternidade.

Essa imagem "ruim" ficou na minha cabeça e quando chegou a hora de fazer as visitas, resolvi começar pelo Santa Catarina.

A-M-E-I ! O lugar é ótimo, as enfermeiras são atenciosas, o berçário é organizado... Enfim, tudo de bom! Fora que o primeiro banho é dado pelo pai, assim que o bebe nasce.

Fiquei super feliz e satisfeita com o que vi lá. Ao sair, eu e meu marido decidimos que seria ali que nosso filho ia nascer. Nem fomos visitar as outras maternidades. 

No dia seguinte liguei e agendei o curso para pais "grávidos". É oferecido dentro do Santa Catarina com o custo de R$ 200. São dois domingos, das 9 as 13 hs. São palestras sobre as mudanças no corpo da mamãe, tipos de parto e anestesia, pós parto, odontopediatria e cuidados com o bebê. Para pais e mães de primeira viagem vale muito a pena! Nós adoramos!

Mas no fim da gestação, quando já tinha quase 36 semanas, eu descobri que o meu plano de saúde havia descredenciado o Santa Catarina e não tinha avisado nenhum associado. Ótimo né?! #sqn

E foi aí que restaram duas opções: Santa Joana e Pro Matre. Mas antes que eu fosse visitar qualquer um dos dois, minha obstetra me disse que no meu caso, melhor era o Pro Matre.

E lá fomos eu e meu marido fazer a visita no Pro Matre. Estava totalmente contrariada e inconformada. E meu marido não entendia porque tantas mulheres, inclusive amigas minhas, queriam tanto esta maternidade e eu não.

Bom, nem preciso dizer a minha cara quando cheguei lá né?! 

Mas era essa a opção que eu tinha! 

E foi muito boa! Sim, lá é incrível, as enfermeiras muito educadas, quase todos os andares tem berçário com as meninas que te auxiliam em tudo com o bebê, inclusive a amamentação, a comida é boa e os quartos super espaçosos. No caso de seu parto ser uma cesárea, ainda tem a possibilidade dos familiares acompanharem o momento do nascimento e os primeiros minutos de vida do pequeno.

No fim das contas a minha ultima opção virou a primeira, não deixando nada a desejar no quesito estrutura. Passei três dias lá e fui muito bem auxiliada. Não tenho nada do que reclamar.

Se eu posso dar um conselho às futuras mamães, digo que procurem e visitem mais de uma maternidade. E que não tomem uma como escolha única, balanceie os prós e contras de cada uma, para que, se necessário uma troca, você não vá frustrada para a maternidade.

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Quando nasce um bebê, nasce uma mãe!

Quando nasce um bebê, nasce uma mãe!

Frase clichê né? Mas é perfeita! Muitas vezes, até antes de estar grávida eu me perguntava se seria uma boa mãe, como faria quando estivesse sozinha com o Davi em casa, como seria o banho e se eu saberia acalmá-lo quando começasse a chorar.

A real é que nasce uma mãe, uma esposa dedicada, uma dona de casa multitarefa, e principalmente uma nova mulher!

Agora temos alguém que depende da gente, que não está pronto pra esse mundo, e que nos próximos três meses vai precisar da gente para se desenvolver e acostumar com esse mundo maluco. 

Já estamos acostumados com o mundo aqui fora, enquanto os RN's ainda vão se acostumar. Então nós, mamães e futuras mamães, não temos que ter medos e precisamos de muita paciência! 

Mas como dar conta de tudo e cuidar do bebê? Para quem tem um pessoa para ajudar, mas se não tiver, como foi o meu caso (minha mãe ficou somente os primeiros 15 dias), a primeira palavra de ordem é CALMA.

Nada vai sair do lugar. A bagunça vai continuar lá, as roupas vão continuar sujas, a louça vai estar na pia. Tudo vai ficar como você deixou. Então, ao olhar pra tudo e ter a sensação de que não sabe por onde começar, lembre-se: TAMO JUNTO!

Era assim que eu me sentia, aquela sensação de caos, de não saber por onde começar. Foi aí que li em um artigo que o segredo era fazer o que der, e aproveitar aquele pouco tempo em que o bebê dorme ou está acordado quietinho para fazer o que for mais necessário.

Não adianta sair que nem doida querendo arrumar uma casa inteira, porque, por experiência própria, você vai começar tudo e não vai terminar nada...

Planejar é o mais certo. Cada hora você faz uma coisa. Um cômodo por vez ou uma tarefa por vez. 

Pelo menos pra mim tem dado super certo, lavo roupa em um dia, limpo a cozinha em outro, os quartos no seguinte, os banheiros, e assim por diante. Assim fico tranqüila, ao fim do dia não pareço um "caco" e não  estou cansada caso as mamadas da madrugada exijam muito de mim.

Claro que uma diarista a cada 15 dias ou mensal ajuda e muito, maaaas como aqui não estou podendo $$, me viro como posso. O importante mesmo é ter a casa arrumada e limpa.

Aliás, bom mesmo é você curtir seu bebê, que nunca mais vai ter essa idade! Aproveite cada momento com ele, ria, chore, grite se for preciso! Mas não deixe de apreciar cada sorriso, cada piscada, e cada balbucio dele.

Esse post é só para mostrar que somos super mulheres, super mães, e capazes de tudo o quisermos ser! 

Então, da próxima vez que tudo estiver de cabeça pra baixo, respire fundo, veja o que tem mais prioridade e faça com calma! 

Só não deixe de curtir seu baby! Porque eles crescem rápido e ficamos com saudades!

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domingo, 15 de setembro de 2013

Depois que o Davi nasceu...

Depois que virei mãe minha vida mudou! E eu não achava que seria tanto!

Quatro dias após o nascimento do Davi, escrevi um e-mail pra uma amiga, contando quase tudo o que tinha passado. 

Querem saber o que escrevi?!

"Oi querida! Td bem?! Por aqui tudo bem!!

Chegamos em casa ontem, por volta das 13 hs. Minha mãe está de férias e já estava aqui pra fazer o almoço, rs!

Bom, a cicatriz eu não sei ainda como está porque ainda não tirei o curativo, pois a médica disse que ia tirar somente no dia 26 na consulta. Assim, imaginei que fosse bem pior a recuperação. Por conta de tudo que mexem aqui dentro. Mas foi bem tranquilo. Pra vc ter idéia, a cesárea foi marcada para as 8 da manhã. O Davi nasceu às 9 e ao meio dia eu já estava no quarto. Ahhh a anestesia dá uma reação, rs! Ninguém fala mas vou te contar!! Muita coceira, rs. Nada que vá te matar, masss coça! Nariz, boca, pescoço, rs. Então, cheguei ao meio dia no quarto e às 17 hs eu já estava levantando da cama para tomar o primeiro banho! 

Achei muito rápido, que não ia conseguir, mas levantei, tomei banho sozinha e de pé, me troquei com a ajuda da enfermeira e ai eu era uma nova mulher, rs. Pronta pra receber as visitas!

Estou amamentando sim!! É a melhor coisa! Não vou te falar que é moleza mas depois que você pega o jeito, fica tranquilo. Meu bico do peito direito deu uma pequena rachada, ai domingo a noite a medica me receitou a pomada de lanolina e comecei a passar. Deu uma aliviada! Como eu tinha trazido de Miami a Lansinoh comecei a passar no peito e já esta bom! Essa pomada é muuuuito boa! Nos primeiros 4 ou 5 dias, não temos leite ainda, somente colostro. Eu não tinha absolutamente nada antes do bebe nascer, estava até preocupada, mas assim que ele chegou no quarto e me deram ele, o colostro apareceu! E ele mamou muito!! Hoje meus peitos já estão mais cheios e o colostro já está virando leite... Começou até a vazar molhando a roupa.

Agora o que é dificil mesmo é ajustar os horários de sono nosso com o do bebe! Ele mama de três em três horas, mas isso não é uma regra... O bom mesmo é a livre demanda, onde o bebe irá mamar toda vez que tiver vontade. Toda vez que ele chorar, a primeira coisa que a gente faz é ver se ele quer mamar, e isto pode acontecer com intervalos menores do que 3 horas. 

Mas nada que nós, mulheres que fazemos mil coisas ao mesmo tempo, não consigamos nos ajustar... Acho que vai levar uns 10 dias mas estou fazendo meu máximo pra isso acontecer rápido. Aproveito as horas que ele dorme durante o dia pra dormir tambem, assim a noite fico mais esperta enquanto ele mama e não cochilo com ele no colo... Porque a gente fala que não vamos fazer isso, mas é muito mais forte que nós. O Davi mama e depois dorme até a próxima mamada, ou seja, ele dorme de 3 a 4 horas seguidas. 

Ah, é uma delicia ser mãe! Você vai ver que ter um bebê no seu colo é uma sensação indescritível! Só que ficamos com um vazio, rs. Sem a barriga! Nosso bebê agora é do mundo! 

Espero ter ajudado em suas dúvidas!

Cuidem-se! Jajá seu baby chega também!

Beijos!"

Eu achei que não fosse conseguir amamentar, que nunca ia dormir, que a cesárea era um absurdo, mas tudo foi bem mais fácil que imaginei e aos poucos me adaptei a nova rotina.

Hoje Davi tem 2 meses e 3 dias, já dorme cerca de 7 horas por noite e tira pequenas sonecas durante o dia.

Aproveito essas sonecas para os afazeres domésticos, responder e-mails, gerenciar a Prince Thor Design, lavar e passar as roupinhas dele e descansar! 

Ufa, mas como dá tempo para tudo isso? Conto isso em um próximo Post!

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

2º Mesversário do Davi Thor

A cada dia que passa olhamos nossos bebês e pensamos: "Nossa, como o tempo passa rápido! Parece que foi ontem que descobri que estava grávida e hoje você já está aqui comigo há tantos dias..."

E no mesversário então? Ao mesmo tempo que estamos felizes comemorando mais um mês de vida daquele que nos tornou mãe, uma mulher mais completa e nos encheu de amor e alegria, estamos tristes em saber que eles crescem rápido e logo teremos saudades de quando eles eram bem pequenos e dependiam mais da gente.

Ser mãe é isso mesmo! Viver entre 8 e 80. Queremos a liberdade de antes mas não conseguimos ficar sem nossos bebes juntos, queremos poder ir ao banheiro fazer um xixi mas ficamos preocupadas se eles vão chorar nesses dois minutos, queremos um vale-night para dormir 12 horas seguidas mas se eles passam muito tempo dormindo estamos nós lá acordadas ao lado do berço para ver se está tudo bem. Nós vivemos nesse contraste de queremos algo, mas não queremos ao mesmo tempo. E isso é uma delícia!

Hoje consigo me manter mais calma a cada crise de choro, a cada vômito, a cada engasgada, a cada banho. E resolvo as coisas mais rápido! Estamos mais unidos, mais companheiros, mais cúmplices. Não tenho obrigação de fazer nada, é tudo por amor!

Davi Thor completa hoje, 12 de setembro, 2 meses de vida! O tanto que ele já se desenvolveu é absurdo! Claro que pra mim que sou mãe tudo é mais grandioso, mas vou listar algumas coisas para você entenderem do que estou falando:

- Já reconhece as vozes e as procura virando o pescoço.
- Está mais "durinho" e quando quer fica até em pé no colo.
- Já está sorrindo pra gente, o chamado sorriso social.
- Dorme mais de 6 horas seguidas a noite.
- Não chora nas trocas de fralda.
- Está começando a segurar objetos (por enquanto a chupeta e a fralda).
- Já tira a chupeta da boca com as mãozinhas.

Poderia ficar aqui horas listando coisinhas que ele já desenvolveu, mas estas são as mais importantes!

Tive muitos momentos difíceis na gravidez, chorei muito, por vezes me perguntei se estava certa de ser mãe, chorei mais, me via com ele nos braços, tinha medo do que poderia acontecer no parto. E hoje tudo passou! Fui recompensada com o maior e melhor presente do mundo! Ser mãe do Davi Thor é uma honra, e faço com muito gosto!

"Obrigada meu filho por me fazer entender que as nossas dores são difíceis, mas que as dores de um filho doem muito mais apesar de nada sentirmos fisicamente. Obrigada por me ensinar que um sorriso seu vale mais que qualquer dinheiro do mundo e que emprego nenhum paga por todas as horas que passo com você diariamente! Feliz Mesversário! Amo Você!"



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Minha Mãe, meu espelho!

Aquela história de que a gente só entende o amor de mãe depois que temos nossos filhos é meia verdade!

Meia verdade porque ainda quando eles não nasceram já começamos a ter as amostras desse amor tão verdadeiro, tão grande que dói! E como dói!

O coração chega a diminuir de tamanho a cada choro, cada grito! E quando nosso colo não é suficiente para acalmá-los?! Aí dói...

E foi nisso que eu pensei muito, dias e noites, quando foi chegando o dia da minha mãe voltar a trabalhar.

Ela passou quinze dias aqui em casa comigo, cuidando de mim, ajudando a cuidar do Davi e também do Evando. Foram os quinze dias mais carinhosos que tive com ela depois que casei.

A gente fica mesmo mais sensível depois do parto, eu já tinha lido sobre esse assunto em vários blogs e livros, mas não achei que fosse tanto, rs.

Confesso que desde o primeiro dia em casa com o príncipe, eu já chorava ao pensar no dia em que minha mãe e meu marido fossem voltar ao trabalho (eles tiraram quinze dias de férias para ficar comigo e com o Davi).

E foi há uma menos de uma semana para o aniversário de 61 anos da minha mãe que eu escrevi alguns trechos deste post. Com lágrimas nos olhos, mas muito orgulhosa da mãe que eu tenho e principalmente da mãe que eu me tornei!

Finalizei o e-mail (sim, foi por e-mail que enviei o texto porque sou tão chorona que escrever uma carta não daria certo porque ao final estaria toda molhada com minhas lágrimas) com esse trecho:

"(...) Mãe, nesse dia que você completa mais um ano de vida, meu desejo é que você tenha bastante saúde pra poder continuar me dando esse amor sem fim pro resto da vida!
 
Você é tão importante pra mim que só de pensar em escrever tudo isso já tô chorando!
 
Agora eu sei o significado de varias frases suas que fazem bem sentido:
- dar uma catada nas cutículas
- esticar a cama
- uma varrida na casa
 
É bem assim mesmo! Tudo rápido!

Feliz aniversário! Com muita paz, saúde e sucesso!
Obrigada por me ensinar a ser uma mãe melhor a cada dia! (...)"

Aqui em casa tenho duas mães: minha mãe e a minha avó, que atravessa a cidade para passar uma tarde comigo e com o Davi.

E só tenho que agradecer, porque se não fossem elas duas, com certeza seria uma mãe bem menos experiente.

Se pudesse dar um conselho às mamães de primeira viagem e às futuras mamães, diria para aproveitarem cada segundo sua mãe, pois é com elas que aprendemos que não precisamos nos desesperar a cada choro, a cada cólica ou a cada manha. É só ter muita paciência, muito carinho e muito amor que tudo se resolve!

Por aqui tudo tem se tornado melhor a cada dia!

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domingo, 8 de setembro de 2013

Difícil é amamentar...

Desde que completou 1 mês, o Davi não está ganhando o peso. O ganho de peso dele está em torno de 10 gramas por dia, quando deveria ser o dobro, e há 10 dias começamos a dar o complemento.


Ele é muito guloso, mama um peito, cochila, acorda, mama o outro, cochila... Se deixar passa o dia pendurado. E ele chora. Afinal, chorar é normal, é a única maneira que os bebês tem de se comunicar com a gente. Mas nem sempre é porque tem fome, as vezes é porque a fralda está molhada, ou porque queria ficar chupetando mais o peito, porque tem um arroto entalado, porque seu organismo está digerindo o leite e esse processo dá um pouco de cólicas, enfim...

Em todo lugar que vou, escuto sempre os mesmos comentários, que meu leite é fraco, que ele vive com fome, que precisa de mais NAN. E isso me deixa p... da vida!

Para que a mãe tenha ódio de você é simples! É só falar que o leite dela é fraco ou a cada choro do filho dizer que ele está com fome.

Perdi a paciência pra esse tipo de comentários, e as respostas estão começando a ser mal educadas. Existe uma porrada de sites e livros que falam sobre o assunto e a frase é sempre a mesma "Não existe leite fraco."

Ouviram?! Então porque eu sou obrigada a escutar esses comentários? 

Pode até ser que por conta da Diabetes, eu deixe de ingerir uma série de carboidratos e consequentemente o meu leite não tenha tanta gordura (que Davi precisa para engordar), mas fraco nunca! Se fosse assim, desde os 20 dias ele não dormiria a noite toda depois de mamar só no peito.

Aí com essa história toda entendi porque a amamentação hoje é tão falada. Porque é difícil amamentar, a maioria das pessoas não te apóia e é bem mais fácil dar uma mamadeira de leite em pó e a criança dormir em seguida, do que amamentar, esperar cochilar, fazer arrotar, dar o outro peito, fazer arrotar de novo, e muitas vezes, fazer dormir no colo.

É um processo que exige tempo e paciência, coisa que nos dias de hoje é raro de se encontrar.

sábado, 7 de setembro de 2013

Dias Difíceis

Esses dias têm sido mais difíceis pra mim. Não que até agora só tenha tido dias fáceis, mas estes em especial têm exigido mais.

Davi está passando por uma fase em que quer mais colo, mais conversa, mais canção de ninar, e muito, muito mais paciência...

E paciência tem limites né?! Mas paciência de mãe não! Ela nunca acaba. Ainda mais quando um serzinho tão pequeno depende somente da gente! 

Quando 1 minuto que você se vira e eles choram fazem com que as lágrimas saiam de seus olhos.

Não dá tempo de almoçar, fazer xixi, tomar banho, nada... Ficamos por conta dos pequenos!

Confesso que em meio as crises de choro do Davi eu também choro. Por não saber o que ele tem, por não conseguir acalmá-lo, por me sentir culpada...

Mas tudo passa quando finalmente eles dão aquele suspiro e se acalmam e nosso coração fica em paz.

Agora deixa eu correr que tem alguém reivindicando a minha presença!
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Diabetes

Ter um blog não é das tarefas mais fáceis. 

Como escrever todos os dias com assuntos diferentes e que não sejam cansativos para os leitores?!

Assunto pra escrever sempre tem, qualquer tema vira post, mas nem sempre são os mais atrativos.

Escolhi para hoje o tema Diabetes, algo comum pra mim que convivo com ela diariamente e que muitas mulheres desenvolvem durante a gestação.

O Diabetes é uma doença metabólica crônica caracterizada por hiperglicemia, isto é, um aumento da taxa de açúcar no sangue.

Descobri que era Diabética do tipo 1, aquele que o organismo não produz insulina, há 2 anos atrás, quando estava prestes a me casar.

O que poucas pessoas sabem é o risco que ela representa para a mãe e principalmente para o bebê.

As vezes até temos noção mas não nos damos conta disso.
Eu mesma só fui descobrir o quão sério era com 28 semanas em exame de rotina.

Quando engravidei a ginecologista que me acompanhava me deu uma bronca e disse que com a Diabetes descompensada (que era o meu caso), existe uma possibilidade de 30% de má formação cardíaca no feto. Mas o que fazer quando já se engravidou?! 
Cuidar da alimentação,  fazer exercício físicos, tomar as insulinas nos horários certos e fazer os controles dos destros (índice da glicemia).

Com 28 semanas, o diagnóstico do Eco Dopler Fetal foi um CIV pequeno de 2 mm no coração do meu pequeno. 

Para quem não sabe, o CIV ou Comunicação Intraventricular é um buraquinho no coração. Na maioria dos casos é inofensivo e pode fechar até o nascimento ou após 6 meses. Mas dependendo da localização pode ser que necessite de uma cirurgia corretiva onde um patch com o próprio tecido do paciente é colocado sobre o orifício a fim de fechá-lo.

Quando retornei ao obstetra com esse exame, ele, após analisar tudo com cara de paisagem, me diz : "Seu bebê tem uma cardiopatia, sua gestação é de alto risco e a partir de agora você precisa ser acompanhada por uma equipe especializada."

Tá! Fácil assim receber essa noticia quando se está a pouco mais de dois meses da data prevista para o parto... #sqn

Após passar por 4 obstetras, conheci a Dra Angélica que me acompanhou até o fim da gestação e fez meu parto. Foi ela quem me explicou os riscos que um índice glicêmico alto na mãe causam ao bebe.

Afinal, que riscos são esses?!
* retardo de crescimento do feto
* morte fetal ou neonatal sem causa aparente
* aumento excessivo de peso na gravidez
* altura uterina maior do que a esperada para a idade da gestação
* crescimento acentuado do feto
* presença de grande quantidade de líquido amniótico

Com todos estes riscos passei as 8 ultimas semanas da gestação com muitos cuidados, exercícios físicos, alimentação saudável e muito repouso.

Graças a Deus correu tudo bem, esse fim de gravidez foi tranquilo e meu bebe nasceu saudável e forte. O CIV dele é pequeno e pode ser que feche.

Relatei tudo isso só para mostrar a vocês a importância de ter ao nosso lado bons profissionais com muito conhecimento para nos auxiliar.